Libras Online

Sobre Nós

Somos um site especializado em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em vários outros aspectos da cultura surda incluido sua história e seu empenho por uma educação bilíngue e maior inserção social. Publicamos vários artigos sobre este tema e oferecemos cursos na área.

Sobre Libras

Libras é língua materna do povo surdo do Brasil. A história desta língua começa com o povo surdo originário do país mas tem importante capítulo com o trabalho desenvolvido pelo surdo francês Ernest Huet. Originário da nobreza francesa, Huet frequentou o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris por volta de 1840, onde foi aluno do professor Charles-Michel de l'Épée. Devido seu empenho Huet tornou-se professor e posteriormente diretor desse importante instituto francês. Em 1857, a convite de D. Pedro II, Huet funda no Rio de Janeiro a primeira escola de surdos no Brasil. As atividades educacionais no instituto foram iniciadas no dia 26 de setembro de 1857. Esse foi um importante marco na história da Libras e do povo surdo aqui no Brasil.

Sobre os surdos

(um pouco de história)

No Egito, os surdos eram adorados, como se fossem deuses, serviam de mediadores entre os deuses e os faraós, sendo temidos e respeitados pela população. Na Antiguidade, alguns povos os lançavam ao mar ou em penhascos. Na Grécia, os surdos eram tratados como seres incompetentes e que por não possuírem uma linguagem, não eram capazes de raciocinar. Assim, não tinham direitos, eram marginalizados e muitas vezes condenados à morte.


Sócrates, em 360 a.C., declarou que era aceitável os surdos se comunicarem com as mãos e o corpo. Os Romanos, influenciados pelo povo grego, também viam os surdos como seres imperfeitos e os excluía da sociedade. Mais tarde, Santo Agostinho defendia a ideia de que os pais de filhos surdos pagavam por algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os surdos podiam comunicar por meio de gestos, que, em equivalência à fala, eram aceitos para a salvação da alma. John Beverley, em 700 d.C., foi o primeiro a ensinar uma pessoa surda a falar (em que há registro). Por essa razão, ele foi considerado por muitos como o primeiro educador de surdos. Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão “surdo-mudo” deixou de ser a designação do Surdo.


Entretanto, foi o monge beneditino espanhol Pedro Ponce de León que recebeu créditos como o primeiro professor para surdos ao desenvolver um alfabeto manual, que ajudava os surdos a soletrar as palavras.Juan Pablo Bonet, padre espanhol, deu continuidade ao trabalho de León, ensinando os surdos a lerem e a falarem, utilizando outra metodologia, o método oral. Já, John Bulwer, médico britânico, publicou vários livros defendendo o uso de gestos entre os surdos. Nesse sentido, John Wallis (1616 a 1703) desistiu de ensinar os surdos a oralidade, dedicou-se somente a ensiná-los a escrever usando gestos.


O primeiro Instituto Nacional de Surdos-Mudos foi criado em Paris, por Charles Michel de L’Épée, nascido em 1712. Este instituto reconhecia a pessoa surda como um ser que tem a sua própria língua. Na Idade Contemporânea, Pierre Desloges publicou o primeiro livro escrito por um surdo. Ele se tornou surdo ao adquirir varíola aos sete anos, aprendendo a comunicar-se apenas por gestos. Em 1880, com a realização da Convenção Internacional de Milão, os educadores presentes determinaram a supremacia dos métodos orais puros. Sendo assim, qualquer forma de comunicação sem ser oral era proibida, sendo esses surdos rejeitados.


No Brasil, uma língua nacional de sinais passou a ser difundida a partir do segundo império. O educador francês Hernest Huet era surdo e foi o introdutor dessa metodologia aqui no Brasil. Ele fundou o Imperial Instituto Nacional de Surdos-Mudos, por meio da Lei nº 839, de 26 de setembro de 1857, no Rio de Janeiro, com apoio do imperador



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